domingo, 16 de dezembro de 2012

Cinquenta tons de cinza

           
            Polêmica... essa é a palavra que me chamou a atenção para a nova trilogia do momento, a curiosidade de saber porque todos estavam lendo esses livros me fez ir na livraria mais próxima e comprar meu exemplar do primeiro da série: Cinquenta tons de cinza.
Já no segundo capítulo consegui entender porque tanta polêmica e porque tanta gente lendo. Vou começar pela segunda questão que é simples: porque o livro é realmente muito bom. É um romance diferente de todos os moldes que já tinha lido. Não rola aquela melação de casalzinho apaixonado, não tem aquela chatice de triângulos amorosos, ou de um vilão ou vilã tentando destruir o relacionamento do casal feliz. Não, esse é um romance que começa de forma totalmente diferente, com regras, cláusulas e contratos, sem paixões avassaladoras e suspiros apaixonados, também não é um simples romance que encontramos em cada esquina, nem um romance da vida real e é aí que entra toda a polêmica.
A autora E L James conta a história de Anastasia Steele, uma mulher de 22 anos, insegura, ingênua e inocente que conhece o jovem empresário bilionário, Christian Grey, um homem de 27 anos, atraente, brilhante e extremamente dominador, mas por trás dessa fachada é atormentado por demônios do passado e consumido por uma grande necessidade de controle. Logo, os dois são atraídos um pelo outro, mas Grey quer que o relacionamento gire nos seus termos. Chocada e seduzida, Ana exita, porém cede aos encantos e preferências de Christian, embarcando num relacionamento diferente do usual, com dominador e submissa.
A polêmica do livro fica não pelo teor erótico, já que mais da metade do livro é com descrições de sexo, o que aliás tenho que dizer que se você não tem uma vida sexual ativa, NÃO LEIA, pois a cada experiência sexual que Grey e Ana tem, te dá vontade de fazer senão igual, beeeeeem parecido, ou simplesmente fazer....; O polêmico é a forma que o personagem vê o sexo, é a abordagem do S&M (sado masoquismo), muito embora no livro seja mais citado do que feito, já que Ana não pertence a esse universo que Grey tenta arrasta-la. Christian é um dominador, um masoquista que como ele mesmo diz "não faz amor, fode com força", que só conhece o relacionamento dessa forma, tendo as mulheres como suas submissas, o que acaba abordando também um pouco desse preconceito do Homem Dominador e da Mulher Submissa, por isso tanta polêmica em torno da questão. Mas eu diria que é um pouco exagerada, já que não vi nada degradante, pelo contrário adorei a mudança de teor do livro, da história e dos personagens ao longo da trilogia, para mim, essa que foi a máxima da autora!
Tudo bem que a história gira em torno do sexo, com toda a questão da Anastasia perdendo a virgindade, o S&M e todas as maravilhas que Christian faz para Ana chegar ao orgasmo, mas não é só por isso que digo que o livro vale a pena, muito embora se tirarmos o sexo, não sobre muita coisa, mas a história por trás também é interessante: todo o mistério em torno da história complexa de Grey, toda a dúvida de Ana e todo o amor e paixão crescente que ambos não estão acostumados a lidar e para completar um final digno que te me fez correr para comprar a continuação.
Eu indico Cinquento tons de cinza por ser um livro que me prendeu do início ao fim e me deixou com gosto de quero mais. Dou nota 10!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

As Esganadas



Acabo de arranjar um problema enorme: terminei de ler o livro As Esganadas e decidi escrever sobre ele. Chamo isso de problema porque estou confusa sobre como escrever a minha opinião. Não sou crítica literária, apenas uma pessoa que gosta muito de ler e que lê muitos livros de diversos gêneros, por isso estou insegura em colocar em palavras o que achei dessa obra escrita pelo famoso Jô Soares, mas ao mesmo tempo sinto que tenho bagagem para dizer o que achei.

Eu já havia lido outros dois livros do autor ("O Homem que matou Getúlio Vargas" e "O Xangô de Baker Street" - que em breve escreverei sobre, aqui no blog) e agora que terminei de ler As Esganadas posso dizer com propriedade que como escritor, Jô Soares é um excelente apresentador de TV. Os livros dele não me prendem nem um pouco, por mais que ele tente colocando doses de humor, aventura, romance e suspense policial, ele não consegue encaixar esse ingredientes e criar uma história interessante e acaba criando um livro massante e chato, com excesso de informações desnecessárias e muita descrição irrelevante!

Depois de ter me decepcionado pela segunda vez com o Jô, decidi não investir mais nos livros dele, até que duas colegas de trabalho leram o livro em questão e não só me indicaram a leitura, como uma delas me emprestou o livro, como me disseram que riram bastante, resolvi deixar meu preconceito de lado e encarar mais uma história contada por Jô Soares. Resultado: Está cada vez mais distante a vontade de ler qualquer outro livro dele.

Em As Esganadas, o autor nos apresenta um caso policial em que apenas mulheres gordas estão sendo assassinadas no Rio de Janeiro de 1930. Ele até tenta dar um ar diferente ao enredo, apresentando logo no começo do livro quem é o verdadeiro assassino, acredito que até intenciona uma crítica à polícia brasileira colocando os policias da história como personagens enrolados e com falta de raciocínio para solucionar um crime que está acontecendo debaixo de seus narizes e precisam até mesmo da ajuda de um ex detetive português bem enrolado e lógico.

Mais uma vez não ri, não me empolguei e torci o tempo todo para o livro acabar logo para que eu pudesse me entreter com uma outra história interessante, por conta disso dou nota 3 ao livro e sinceramente não indico, por que realmente achei uma perda de tempo... que o Jô me perdoe!!!!



terça-feira, 23 de outubro de 2012

A Princesa Leal

                Vou aproveitar a deixa dos jogos Olímpicos desse ano de 2012, em Londres, e começar a falar sobre os livros da Coleção "A Corte Tudor" (The Tudor Court) da autora Philippa Gregory. Para quem sabe de história geral vai lembrar que os Tudor foram uma família que governou durante 118 anos na Inglaterra; a dinastia começou com Henrique VII, que teve como sucessores Henrique VIII, Eduardo VI, Maria I e Elizabeth I. Foi um período de altos e baixos na história inglesa com traições, rompimento com a Igreja Católica Romana, fundação da Igreja Anglicana, com grande expansão e consolidação do poderio britânico.


Embora Gregory diz que seus livros não precisam ser lidos numa ordem eu aconselho que seja seguida a ordem cronológica da história para um melhor entendimento da mesma. Dessa coleção são 6 livros: A Princesa Leal, A irmã de Ana Bolena, A Herança de Ana Bolena, O bobo da Rainha, A Rainha Virgem e A Outra Rainha.


Hoje vou falar sobre o primeiro deles e por que não dizer meu preferido: A Princesa Leal (The Constant Princess). Trata-se da história de Catarina de Aragão, mais conhecida como a Rainha desprezada por Henrique VIII, que é narrada pela própria desde seus 5 anos em Granada na Espanha até uma boa parte de seu casamento com o rei. Nesse romance fictício que utiliza fatos históricos e dúvidas da real história conhecemos uma Catarina forte e determinada, que luta até o fim para realizar seu desejo de ser Rainha da Inglaterra e de permanecer no trono.

Para os que não conhecem a história, Catarina foi uma princesa da Espanha, filha dos reis Isabel de Castela e Fernando de Aragão e desde os seus 5 anos foi prometida em casamento com o príncipe de Gales Arthur, filho do Rei da Inglaterra Henrique VII. Aos 16 anos ela se casa, mas 5 meses depois Arthur morre e Catarina alega que seu casamento não foi consumado para então poder se casar com o irmão mais novo de Arthur, o príncipe Henry e então sucessor ao trono da Inglaterra. Sete anos após enviuvar ela consegue uma dispensa papal para casar-se com Henry que após a morte do pai assume o trono com o nome de Henrique VIII. Eles foram casados por 29 anos e tiveram dois filhos: Henrique, que morreu pouco depois de nascer e Maria I, que chegou a assumir o trono da Inglaterra. Mas por não conseguir gerar mais filhos, Henrique preocupado com a sucessão ao seu trono, acredita que ela mentiu sobre a consumação de seu casamento e que Deus o está castigando por ter se casado com a mulher do irmão e começa a brigar com a Igreja Católica pela anulação de seu casamento. Como não está conseguindo e não quer esperar, depois de 6 anos de briga, rompe com a Igreja e cria a Igreja Anglicana (Protestante) para então poder se casar com sua amante Ana Bolena. Catarina foi banida da corte, mas nunca aceitou seu divórcio e até sua morte, com 50 anos, assinou como "Catherine The Queen".

A história que aprendemos na escola é contada no livro com alguns acréscimos de romance, mas a forma que Gregory usou para contá-la é leve, envolvente, te remete a época sem dificuldade, além de explicar e ensinar fatos históricos, sem linguagem rebuscada ou fatos complicados de entendimento. Na minha opinião é o melhor livro da série, pois pouco conhecia sobre a Rainha Catarina e adorei a forma como a autora a retratou, acredito que para passar por tudo que passou, a rainha devia realmente ter toda aquela fibra e coragem.
Eu super recomendo o livro e dou nota 9 para ele.

domingo, 30 de setembro de 2012

Comer, Rezar, Amar - O Filme


Sim, eu sei que prometi vir mais vezes e mais uma vez quebrei minha promessa, mas foram muitas mudanças na minha vida e tive uma dificuldade absurda de administrá-las. Graças à Deus as coisas estão novamente voltando a seu lugar e com isso estou conseguindo administrar melhor meu tempo e sentimentos, sendo assim volto para duas grandes paixões: ler e escrever!

Como no último post falei sobre o livro Comer, Rezar, Amar, vou manter a seqüência e falar um pouco sobre o filme baseado nele e de mesmo nome. Estrelado por Julia Roberts como Elizabeth Gilbert e Javier Barden como Felipe, o filme foi dirigido por Ryan Murphy e estreou em 2010 com grande expectativa do público já fã da história "Best seller".


Eu particularmente gostei bastante do filme, aliás gostei mais do que do livro. No post anterior já havia comentado que tive uma certa rejeição inicial à história, que não me prendeu nem um pouco, que eu cheguei a cogitar a ideia de abandonar a leitura no meio e só fui gostar da história depois de já ter lido, quando vivenciei o sofrimento da separação e pude entender o que a Liz tentou nos passar, a sua forma de superação.


A adaptação cinematográfica é bem fiel a obra literária. Alguns cortes necessários, pouca mudança, apenas o suficiente para encurtar o tempo e manter a ideia e coerência da história, logo, quem gostou do livro com certeza vai gostar também do filme, até porque a autora participou de todo o processo de adaptação do roteiro e filmagem, tendo suas ideias e opiniões seguidas por todos os envolvidos.




Além da história já conhecida por todos, o filme conta com a atuação de ótimos atores, além dos fantásticos Javier Barden e Julia Roberts da qual eu sou fã; a fotografia é linda, gravada em cenários reais inclusive locais em que a autora realmente esteve, como a casa do Kentut Liyer, além das belíssimas paisagens que os três países visitados tem a oferecer: Italia, India e Bali. O que também chama a atenção é a trilha sonora que conta com músicas da Bossa Nova brasileira: Wave de Tom Jobim na voz de João Gilberto e Samba da Canção de Vinícius de Moraes e Baden Powell cantada por Bebel Gilberto, duas músicas lindas que representam muito bem nossas canções.

Eu indico o filme, até mais do que indicaria o livro, pois gostei muito e dou nota 9 para essa adaptação.


domingo, 11 de março de 2012

Comer, Rezar, Amar


Sim, eu sei que no ultimo post fiz uma promessa de não abandonar o blog e escrever sempre nele, mas a vida nos reserva surpresas o tempo todo e nem todas são boas. Eu não tive um bom começo de 2012, muitas mudanças, a vida de cabeça para baixo, nova rotina e adaptação e uma grande tristeza e medo do desconhecido me fizeram perder um pouco a inspiração, a vontade de escrever e o mais triste de tudo, a concentração para ler.
Mas tudo na vida passa, tanto os momentos bons quanto os ruins um dia ficam para traz e como ler e escrever são as maiores paixões da minha vida, estou aqui de volta, mais uma vez me dedicando a minha Blogteca e recheando essa estante digital com minha humilde opinião sobre os livros que leio e sobre as obras cinematográficas baseadas nesses livros.
Como eu disse que estava em um momento ruim na minha vida, nada melhor do que escrever sobre um livro que só agora eu compreendi a essência, um livro que não me prendeu nem um pouco durante a leitura, que eu cheguei inclusive a chamar de "insuportável" várias vezes, mas que agora, depois de passar por tudo que passei, começo a enxergá-lo com outros olhos, começo a perceber tudo o que a autora sentiu e o que ela quis demonstrar: A força que nós mulheres temos para sair de uma situação difícil, de cabeça erguida. Hoje eu quero falar sobre "Comer, Rezar, Amar" (Eat, Pray, Love).
O romance escrito por Elizabeth Gilbert é uma pequena autobiografia. Narrado em primeira pessoa, Gilbert nos conta sobre três viagens seguidas no período de 1 ano que decide fazer para se reerguer depois de um divórcio conturbado: 4 meses na Itália para aprender a falar italiano e provar todas as delícias gastronômicas do país, 4 meses na Índia em busca de espiritualidade e 4 meses em Bali em busca do equilíbrio.
O best seller mundial tem uma literatura fácil, mas não me prendeu muito, achei com pouca ação, no sentido que ela narra muito os seus sentimentos e pensamentos o que muitas horas deixa chato, afinal ela é uma mulher que está sofrendo e com a cabeça confusa e não acho que seja uma boa combinação para a literatura! Embora hoje, estando na mesma situação que ela, eu consiga compreende-la um pouco melhor.
A narração que a maioria do publico mais gosta e comenta é a da Itália, por ser menos séria, ela está no país em busca de diversão, afinal comer é super divertido, eu diria até que um dos grandes prazeres da vida!!! Liz me deixou super curiosa para conhecer Nápoles, afinal a pizza que ela comeu lá deve ser maravilhosa e eu como sou fascinada por pizza... já viram né?!! Mas essa parte do livro foi a que menos me interessou, talvez por ela só falar em comida, ou por a Itália ser o destino dos meus sonhos e eu achar que ela não explorou bem no livro... não sei, mas quase parei de ler quando acabaram os primeiros 36 capítulos.
A segunda parte me interessou mais acredito que porque fala sobre meditação que é um tema que me interessa já que eu realmente queria conseguir meditar como ela conseguiu e ela narra a busca de sua espiritualidade na Índia, conta um pouco a história de pessoas que conheceu por lá e como conseguiu se encontrar espiritualmente, sem forçar a barra ou tentar converter o leitor a nenhuma religião, apenas a busca da energia interior.
Mas a parte que mais gostei foi a última, quando Liz conta sua experiência em Bali, lugar em que ela foi para buscar equilíbrio e acaba encontrando um grande amor. E como toda mulher eu adoro quando um romance termina com final feliz. Sem contar que as histórias dos personagens que ela conhece nesse local, o shamã Kentut Liyer e a curandeira espiritual Wayan Nuriasih com sua filha Tutti são bem interessantes e divertidas.
Ah se eu tivesse com dinheiro sobrando, agora estaria utilizando "Comer, Rezar, Amar" como guia turístico e estaria dentro de um avião partindo para um dos três destinos e tendo alguns momentos de Elizabeth Gilbert. Eu recomendo o livro principalmente para mulheres, se estiver com a cabeça confusa então, vai gostar mais ainda, mas se estiver vivendo um momento de grande felicidade também vale porque é um excelente aprendizado de que no fim tudo dá certo. Dou nota 7 e recomendo!

sábado, 31 de dezembro de 2011

Crepúsculo - O filme


Último dia do ano e eu não podia deixar de passar pelo blog. Devido a férias, viagem, volta ao trabalho, problemas pessoais, despedida de amiga, Natal e Reveillon acabei que não tive muito tempo para me dedicar ao meu querido blog, meu diário da literatura, mas como promessa para 2012, prometo que no novo ano me dedicarei bastante a escrever sobre livros que li não só ao longo do ano, mas ao longo da minha vida e deixar para você, leitor, minha opinião e dica sobre tudo que leio e filmes adaptados.

Como meu último post foi sobre o livro “Crepúsculo”, seguindo a ordem e mantendo a tradição, vou contar o que achei sobre o filme homônimo – Crepúsculo (Twilight). Lançado em 2008 foi dirigido por Catherine Hardwicke e adaptado do livro por Melissa Rosenberg. É estrelado por Kristen Stewart como Bella Swan e Robert Pattinson como Edward Cullen.


Antes mesmo da estréia eu já estava decepcionada por causa da escolha do elenco: Robert Pattinson, o ex – Cedrico Diggory de Harry Potter, no papel do vampiro-galã Edward Cullen? Quem foi que disse que Pattinson é lindo como Edward é descrito no livro? E quem foi que disse que ele sabe atuar? Que ator fraquinho... e acompanhada dele vem Kristen Stuart, que antes eu só havia assistido 1 filme com ela, O quarto do pânico, e já não havia gostado muito da sua atuação, mas pelo menos ela estava mais bonitinha agora... mas ainda assim, na minha opinião ela não poderia ser a Bella.


Mas como fã dos livros é claro que estava no cinema no dia da estréia com uma grande esperança de não me decepcionar tanto com o filme, e não é que não me decepcionei?!? Eu gostei bastante... tudo de importante da história original foi mantido e poucas coisas alteradas ou acrescentadas.

            Foi um dos poucos filmes baseados em livro que gostei, porque pude ver aquilo que imaginava enquanto lia o livro nas telonas do cinema e ainda acompanhando de uma ótima trilha sonora. Na minha opinião, a melhor cena do filme é sem dúvida a partida de beisebol dos vampiros; uma cena muita bem feita de ação, com traços de comédia e com a ótima música do Muse, Supermassive Black Hole, que se encaixou perfeitamente aos movimentos de câmera da cena.

A história, os personagens e até mesmo a maioria das falas são as mesmas do livro, poucos detalhes foram acrescentados como a morte de um amigo do Charlie (Billy Burke) para dar ênfase no perigo que é um vampiro; poucas cenas foram modificadas como aquela da briga entre James e Edward, já que no livro Bella está inconsciente e não narra como foi, mas no filme vemos todos os movimentos de luta dos personagens que ficou muito bom.

O filme teve muitas críticas positivas, mas também muitas críticas negativas, talvez os que mais tenham gostado sejam os realmente fãs da história, aqueles que não leram o livro não devem ter se atraído muito, principalmente com a péssima interpretação dos atores principais. É óbvio que o livro é muito melhor que o filme, mas vale a pena assistir, sempre lembrando que é uma adaptação, que muita coisa precisou ser mexida para dar lógica a história. Eu dou nota 7 ao filme e deixo com dica para você curtir em 2012!







terça-feira, 8 de novembro de 2011

Crepúsculo



Semana que vem estréia o filme Amanhecer – Parte I e é por isso que eu me inspirei a dedicar essa semana e a próxima para falar sobre essa série que por mais de um ano me envolveu e cativou, me conquistou de verdade tanto na literatura quanto nos filmes... a Saga Crepúsculo.
Crepúsculo” (Twilight) foi lançado em 2005 e é o primeiro livro da Saga. Esccrito por Stephenie Meyer, apresenta ao leitor Bella Swan e sua história de amor que envolve vampiros. O romance ganhou diversos prêmios, incluindo o Top 10 Livros para Jovens Adultos da American Library Association, além de entrar na lista de Best Sellers do New York Times e de Best Selling do USA Today.
O livro conta a história de Isabella Swan, uma jovem de beleza normal que troca a cidade ensolarada de Phoenix, no Arizona, onde vive com sua mãe pela chuvosa cidade de Forks, Washington para viver com seu pai, Charlie, o chefe da policia local. Por ser uma cidade pequena, Bella é recebida com enorme curiosidade, e mesmo tímida, logo faz amizade com Mike, Jéssica, Angela, Eric e Tyler. Porém, é o misterioso Edward Cullen quem desperta a atenção de Bella, muito embora ele parecesse sentir repulsa por ela desde a primeira vez que a viu. É um acidente com uma van que quase atropela Bella que une o casal já que Edward a salva de ser esmagada e assim começa um romance entre os dois... romance esse proibido já que Edward e sua família são vampiros enquanto Bella é apenas uma frágil humana.
Quando me indicaram o livro eu pensei “Meu Deus um romance entre uma humana e um vampiro, que livro infantil”, mas a falta do que ler, o excesso de recomendação e elogios me fizeram dar um crédito para o livro que hoje eu adoro. Stephenie Meyer conseguiu criar uma história infantil em algo mais maduro, transformando a fantasia em algo metaforicamente real, no sentido do amor impossível, além dos ingredientes básicos que todo o romance deve ter como a conquista, as belas palavras e toda a melação de jovens apaixonados.
É claro que Crepúsculo não conquista apenas pelo romance, mas por também ter uma boa dose de aventura, afinal, não existe apenas o clã dos Cullen’s de vampiros no mundo. Só para esclarecer aqueles que ainda não leram, os Cullen’s são considerados vegetarianos, pois não bebem o sangue humano apenas o de animais, porém eles são uma pequena exceção da raça. No auge do romance aparecem três vampiros sanguinários em Forks que estão de passagem, porém o cheiro de Bella os atrai e um deles, James, que tem o poder de ser ratreador (sim, além de sugarem sangue, terem super força, velocidade e serem imortais, eles ainda tem alguns poderes específicos para cada um como ler mentes, prever o futuro e etc), ou seja, rastrear sua vítima até o fim do mundo se precisar, fica fanático pelo jogo de se alimentar de Bella e ainda matar Edward.
Claro que Meyer conseguiu milhares de fãs também pelo seu modo de escrever. Uma literatura fácil, moderna, jovem, com expressões usadas no dia a dia e de uma forma que te prende e não cansa, cada capítulo você quer continuar a ler o próximo e descobrir o que irá acontecer.
Não é um livro aconselhado àqueles fanáticos por histórias de vampiros, afinal eles não são o tema central da história, mas sim o romance proibido entre uma mortal e um imortal. A prova disso é o fato de muitos amigos meus quando souberam que os vampiros da Meyer não morrem ao contato com o sol, mas sim brilham como se estivessem com o corpo cheio de purpurina ficaram indignados e apenas por isso não quiseram dar um crédito a autora e conhecer o livro. Cada um com sua opinião, mas como essa raça não existe, cada um coloca a particularidade que quiser quando for contar sua versão da história...
Essa é a receita da Saga Crepúsculo e é por ser tão comum e tão diferente que eu indiquei a todos meus amigos e agora indico a você leitor que ainda não conheceu e está à procura de uma boa literatura e uma ótima história. Eu dou nota 10 ao livro porque realmente gostei, torci, me emocionei e vibrei junto com os personagens e para mim, isso é o essencial em um livro.

Curiosidade: A maça na capa do livro original é o símbolo do fruto proibido e foi por isso que Stephenie escolheu esse desenho de capa.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O céu está caindo


Fui apresentada a Sidney Sheldon há mais ou menos um ano por uma amiga que acredito que seja fã de carteirinha, Priscilla, ela que está sempre lendo algum livro dele, se é que já não leu todos, me convenceu a ler meu primeiro livro do autor: “O céu está caindo” (The sky is falling).
            Minha primeira impressão sobre o autor foi ótima, de leitura fácil, sem muitos termos técnicos ou rebuscados, a história prende o leitor do início ao fim, embora seja bem previsível principalmente para uma pessoa apaixonada por suspense policial como eu, algumas passagens acabam um pouco repetitivas.
            O livro foi o décimo sétimo escrito pelo escritor americano e foi publicado em 2001. Conta a história de Dana Evans, uma jornalista que acabou de voltar para Washington depois de uma temporada trabalhando em Sarajevo e luta para ter um bom relacionamento com o filho que adotou na região, o jovem problemático Kemal, que perdeu os pais e a irmã, mortos durante a guerra na Bósnia. Ao retornar ao trabalho, ela entrevista o jovem milionário e provável candidato ao Senado Gary Winthrop, que acaba assassinado no dia seguinte à entrevista devido a um assalto em sua casa. Dana desconfia do assassinato, pois os ladrões esquecem de levar as obras de arte mais valiosas da casa e começa a investigar a fundo sobre a morte, descobrindo que nos últimos meses outros 5 integrantes da família Winthrop morreram em acidentes fatais.Convencida de que as mortes não são coincidência, Dana decide investigar o caso mesmo que todos que ela entreviste e até mesmo seus chefes não acreditem em suas desconfianças. Envolvida na busca de novos fatos, Dana viaja para França, Alemanha, Itália, Russa e até para o Alasca buscando a real ligação entre as mortes. Sem perceber que ao se enredar em fatos esquecidos no passado ela estará colocando em risco a própria vida e a de seus entes mais queridos, mas acaba descobrindo uma intriga de proporções gigantescas que pode por em risco a segurança de todo o planeta.
            Para mim o melhor do livro é o Kemal. O menino com uma história muito triste é extremamente cativante, sem o braço direito, que perdeu na guerra, consegue se virar muito bem com sua deficiência e inteligência.
            O final é interessante, embora um pouco fácil de advinhar, mas a história em si prende e convence. Dana é uma boa heroína, embora tenha horas óbvias em que ela não percebe, aquelas coisas típicas dos livros de suspense.
            Eu dou nota 9 para o livro, para o primeiro do autor me convenceu e já me fez ler uns 5 outros dele que em breve escreverei aqui. Indico para todos que curtem o gênero suspense policial e que gostem do trabalho de Sidney Sheldon... eu recomendo!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Querido John - O Filme

Primeiro gostaria de pedir desculpas pela demora em uma nova postagem, estava com problemas com meu provedor e fiquei sem Internet por um tempo, mas agora tudo volta ao normal, com uma internet melhor... rs



            Assim que terminei de ler Querido John e considerá-lo o melhor livro de Nicholas Sparks até agora, corri para ver o filme de mesmo nome baseado no livro. Ainda bem que li o livro antes, pq o filme é um pouquinho decepcionante....

            A história é praticamente a mesma: John Tyree (Channing Tatum) é um jovem soldado que está em casa, licenciado. Um dia ele conhece Savannah Curtis (Amanda Seyfried), uma universitária idealista em férias por quem se apaixona. Eles iniciam um relacionamento, só que logo John precisará retornar ao trabalho. Dentro de um ano ele terminará o serviço militar, quando poderão enfim ficar juntos. Neste período eles trocam diversas cartas, onde cada um conta o que lhe acontece a cada dia. Ocorre então os atentados de 11 de Setembro que muda o rumo da história do casal.

      Não sei o que o diretor Lasse Hallstrom tem contra as morenas. Tudo bem que adoro o trabalho da Amanda Seyfried, ela é linda, uma fofa, ótima atriz, principalmente de comédias românticas, mas ela é LOIRA, logo por mais que ela tenha feito uma excelente Savannah ela não me convenceu simplesmente por esse pequeno detalhe.

             Channing Tatum está muito bem como John, embora ele não seja lá muito bom ator, pelo menos ele convence como um militar surfista, talvez seja o corte de cabelo e o físico malhado, mas pelo menos convence, além de ter conseguido captar o jeitinho carente e carinhoso do personagem.


               O que mais me irritou no filme foram as pequenas mudanças que fizeram, mas que não haviam necessidade, como Savannah voltar para casa antes do John, ele conhecer os pais dela numa festa e não passando uns dias na casa deles, o Alan ser filho do Tim e não irmão e principalmente a falta de brigas entre eles... mas a mudança principal foi o final, só que essa eu até que gostei... não vou falar para não tirar a graça de quem não leu e nem viu ainda o filme.

 


            O filme é legal, talvez quem não tenha lido o livro goste bastante, mas para quem leu com certeza vai concordar comigo que o filme não conseguiu captar o amor fofo, o romance, a veracidade que Sparks passa para a gente, ficou faltando alguma coisa, alguma emoção que o roteirista não consegui passar para as telas, mas para aqueles que sentem preguiça de ler ou não gostem vale dar uma conferida no filme e vale também para aqueles que leram o livro para verem aquilo que imaginaram, mas pelo menos já vão sabendo que vai ficar aquela sensação de “faltou algo” no ar.





quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Querido John



Assim que acabei de ler “Querido John” (Dear John) o primeiro pensamento que me veio à cabeça foi: Por que Nicholas Sparks odeia tanto o Final Feliz? Não consigo entender como um homem consegue escrever tão bem sobre o amor, com histórias variadas e sempre tão lindas, mas que no final o personagem principal termina sofrendo por algum motivo. Ele que me desculpe, mas a mulher dele deve ser muito ruim de cama, ou ele vive um casamento de fachada, não é possível!!!! Já li 3 dos seus livros (Querido John, Diário de uma Paixão e Noite de Tormenta) e conheço a história de Um amor para recordar, pois já vi o filme (o que me lembra que tenho que arranjar esse livro para ler) e em todos o final é deprimente. Não consigo entender isso...
Acabando o momento desabafo, eu simplesmente AMEI esse livro. Ele não me fez chorar, mas o romance é tão verdadeiro, tão provável, que convence. É um amor possível, muito embora como nos outros seja mais um amor à primeira vista. O que o faz maravilhoso é que os protagonistas não são aquele casal perfeitinho em que tudo para eles funciona. Tudo bem que Savannah não bebe, não fuma e não transa (rsrsrs), mas eles tem problemas reais, é um amor verdadeiro, com seus altos e baixos, eles até mesmo brigam!! Não é comum ver isso em romances.
Por uma semana, tempo que demorei para terminar a leitura, me apaixonei por John Tyree e torci por ele e por seu amor por Savannah Lynn Curtis, mesmo já conhecendo o perfil de Sparks e esperando pela separação dos dois de alguma forma, mas vai que dessa vez ele desse uma chance ao amor né... nunca se sabe!!! John é um militar, que gosta de surfar, meio perdido no mundo,criado apenas pelo pai que não é uma pessoa de conversar, exceto quando o assunto é sua milionária coleção de moedas. Ele ainda não encontrou seu lugar no mundo e até conhecer e se apaixonar por Savanah.
Savannah é uma menina num corpo de mulher. Embora muito madura, é extremamente inocente, fazer o bem ao próximo é o que a faz feliz, tanto é que está na cidade apenas para a construção de duas casas para desabrigados do furacão, isso durante suas férias.
Duas personagens totalmente diferentes, mas que se completam: ele faz ela ser mais despreocupada e curtir a vida enquanto ela muda o jeito egoísta e imaturo dele e o faz querer ser uma pessoa melhor. Foi por isso que gostei tanto desse livro, porque todo casal é diferente e se completa e Sparks dessa vez conseguiu explicitar as diferenças e mostrar a forte ligação sem parecer piegas ou um clichê chato.
Até agora esse é meu livro preferido do autor. Dou nota 10 sem sombra de dúvida ou arrependimento e indico de olhos fechados. Todos que curtem um romance ou que vivenciam um, estão apaixonados e são ou não correspondidos não podem deixar de ler essa linda e envolvente história. Mas dessa vez não espere uma carta de amor perfeita. A carta, comum nos livros de Sparks, é linda, mas não faz chorar.