Polêmica... essa é a palavra que me chamou a atenção para a nova trilogia do momento, a curiosidade de saber porque todos estavam lendo esses livros me fez ir na livraria mais próxima e comprar meu exemplar do primeiro da série: Cinquenta tons de cinza.
Já
no segundo capítulo consegui entender porque tanta polêmica e porque tanta
gente lendo. Vou começar pela segunda questão que é simples: porque o livro é realmente muito bom. É um
romance diferente de todos os moldes que já tinha lido. Não rola aquela melação
de casalzinho apaixonado, não tem aquela chatice de triângulos amorosos, ou de
um vilão ou vilã tentando destruir o relacionamento do casal feliz. Não, esse é
um romance que começa de forma totalmente diferente, com regras, cláusulas e
contratos, sem paixões avassaladoras e suspiros apaixonados, também não é um
simples romance que encontramos em cada esquina, nem um romance da vida real e
é aí que entra toda a polêmica.
A
autora E L James conta a história de
Anastasia Steele, uma mulher de 22
anos, insegura, ingênua e inocente que conhece o jovem empresário bilionário, Christian Grey, um homem de 27 anos,
atraente, brilhante e extremamente dominador, mas por trás dessa fachada é
atormentado por demônios do passado e consumido por uma grande necessidade de
controle. Logo, os dois são atraídos um pelo outro, mas Grey quer que o
relacionamento gire nos seus termos. Chocada e seduzida, Ana exita, porém cede
aos encantos e preferências de Christian, embarcando num relacionamento
diferente do usual, com dominador e
submissa.
A
polêmica do livro fica não pelo teor erótico, já que mais da metade do livro é
com descrições de sexo, o que aliás tenho que dizer que se você não tem uma
vida sexual ativa, NÃO LEIA, pois a cada experiência sexual que Grey e Ana tem,
te dá vontade de fazer senão igual, beeeeeem parecido, ou simplesmente
fazer....; O polêmico é a forma que o personagem vê o sexo, é a abordagem do S&M (sado masoquismo), muito embora
no livro seja mais citado do que feito, já que Ana não pertence a esse universo
que Grey tenta arrasta-la. Christian é um dominador, um masoquista que como ele
mesmo diz "não faz amor, fode com
força", que só conhece o relacionamento dessa forma, tendo as mulheres
como suas submissas, o que acaba abordando também um pouco desse preconceito do
Homem Dominador e da Mulher Submissa, por isso tanta
polêmica em torno da questão. Mas eu diria que é um pouco exagerada, já que não
vi nada degradante, pelo contrário adorei a mudança de teor do livro, da
história e dos personagens ao longo da trilogia, para mim, essa que foi a
máxima da autora!
Tudo
bem que a história gira em torno do sexo, com toda a questão da Anastasia
perdendo a virgindade, o S&M e todas as maravilhas que Christian faz para
Ana chegar ao orgasmo, mas não é só por isso que digo que o livro vale a pena,
muito embora se tirarmos o sexo, não sobre muita coisa, mas a história por trás
também é interessante: todo o mistério em torno da história complexa de Grey,
toda a dúvida de Ana e todo o amor e paixão crescente que ambos não estão
acostumados a lidar e para completar um final digno que te me fez correr para
comprar a continuação.
Eu
indico Cinquento tons de cinza por ser um livro que me prendeu do início ao fim
e me deixou com gosto de quero mais. Dou nota
10!
você realmente deve ter gostado muito do livro,já que ele ate desperta vontades.
ResponderExcluir