Para abrir minha blogteca vou partir de como tudo começou. Desde pequena sou apaixonada por livros e já com uns 10 anos tinha um autor preferido: Pedro Bandeira. Esse escritor brasileiro de livros infanto-juvenis é o mais vendido no Brasil desse gênero e tem sucessos como “Agora estou sozinha...”, “A hora da verdade” e “A marca de uma lágrima”.
Além dos sucessos citados, o livro que o consagrou como escritor para adolescentes foi “A droga da Obediência”, com a primeira edição em 1984 e mais duas em 1992 e 2003. O sucesso foi tanto que o livro virou uma série chamada Os Karas (nome do grupo de adolescentes detetives da série) e possui mais 4 livros: “Pântano de sangue”, “Anjo da Morte”, “A droga do amor” e “Droga de Americana!”. Todos os livros são de mistério policial e os detetives são Os Karas.
“A droga da Obediência” passa-se em um colégio de São Paulo chamado Elite. Nesse colégio, existe um grupo secreto de adolescentes chamados Os Karas, formado por Miguel (o líder), Calú (o ator), Magrí (a atleta) e Crânio (o gênio) e depois entra também Chumbinho, um aluno que descobre o esconderijo do grupo e os chantageia para participar. No começo era só por brincadeira, mas quando em cada escola de São Paulo 3 estudantes somem a cada semana, o quinteto resolve investigar para valer e se envolvem nessa aventura que tem como ensinamento para os jovens os malefícios das drogas.
“Pântano de sangue” foi escrito em 1987 e dessa vez a aventura d’Os Karas passa-se no Pantanal. Depois que o professor Elias é encontrado morto, Crânio resolve ir para o Pantanal Matogrossense, lugar que o professor visitara algumas semanas antes de morrer. Chegando lá e recebido pela excêntrica tia Matilde, senhora que viaja pelo Pantanal em seu avião particular pintado de rosa-choque. Na pista do aeroporto, Crânio é seqüestrado, então Os Karas entram em ação e, junto com o detetive Andrade, seguem as pistas de um piloto assassinado que momento antes de morrer falara de um misterioso criminoso chamado Ente. Também fala sobre o mundo das drogas e seus malefícios.
“Anjo da morte” é mais uma aventura para Os Karas. O professor de teatro de Calú, Solomon Friedman, é assassinado brutalmente por uma pessoa misteriosa pouco antes da estréia de sua nova peça. A única pista é um ameaçador folheto neonazista e o principal suspeito é um ex-oficial alemão, comandante de uma organização mundial que pretende somar o dinheiro e o poder dos criminosos com seu tenebroso ideal. Dessa vez o foco não são as drogas, mas a luta contra o renascimento do nazismo.
Em “A droga do Amor” Magrí está nos Estados Unidos para uma competição de Ginástica Olímpica e os meninos, com exceção de Chumbinho, decidem acabar com o grupo, pois todos estão apaixonados por Magri. Chumbinho conta a ela que decide voltar para resolver isso. Porém no avião também está viajando um famoso doutor que acaba de inventar a droga do amor que promete curar a morte e durante o desembarque ele é seqüestrado e Dona Iolanda, sua treinadora, é baleada. Magri conta então com a ajuda e união d’Os Karas para resolver mais essa aventura.
“Droga de Americana!” foi a última aventura d’Os Karas. Escrita em 2001, dessa vez a filha do presidente americano está no Brasil para uma competição de Ginástica Olímpica. Acontece que Magri acaba sendo seqüestrada no lugar dela e Chumbinho percebendo isso esconde Peggy para que os seqüestrados não descubram o engano. Agora Os Karas tem 1 hora para descobrir onde está Magri e salvá-la sem que o presidente tenha que cumprir a exigência dos seqüestrados e mudar seu discurso que busca a paz entre os países.
Difícil dizer qual dos 5 é o melhor. Eu simplesmente adorei todos eles e li mais de uma vez. Nossa, como eu adorava escrever bilhetinhos durante as aulas utilizando os códigos secretos que Os Karas utilizavam. Como aprendi sobre o Pantanal, código Morse, drogas e nazismo. Para mim, Os Karas foi o melhor e mais divertido jeito de aprender! Eu indico para todos os pais comprarem para seus filhos como forma de incentivar a leitura e para todos os jovens que querem começar com estilo sua vida literária!
Legal, Ju!
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